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Uberaba / MG, Rio de Janeiro / RJ, Brazil

sábado, 20 de julho de 2013

Tudo pronto para a reabertura do Circo do Povo neste sábado


Respeitável público. O Circo do Povo será reaberto neste sábado, 20, às 19h30, com nova reestruturação e segurança para a população, através de parceria entre a Fundação Cultural e a Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande (Cohagra).

O Circo está montado na rua Isoleta Maria Adão, esquina com a rua Itamaracá, no Jardim Copacabana eserá entregue com reestruturação das vigas metálicas, da lona e de todos os equipamentos. Foram investidos R$ 22 mil na reforma de toda a estrutura.

Durante a reabertura haverá apresentação musical Canta Brasil com Wassis Models, arte circo com a trupe de malabarista Doom e show da banda Em Cima da Hora.
Durante um ano, estão programadas atividades com a comunidade do Jardim Copacabana e moradores de bairros da região. Depois deste prazo, o Circo do Povo será montado em outro conjunto habitacional ligado ao programa Minha Casa Minha Vida.
Dentre as atividades estão oficinas de informática, artesanato, teatro, arte circense e percussão, através de atividades multidisciplinares mensais, que serão realizadas por instituições públicas e privadas. Também haverá programação artista cultural.
Vale lembrar que o Circo do Povo foi inaugurado em Uberaba, no dia 4 de abril de 1983, no Costa Teles, no mandato do então prefeito Wagner do Nascimento e desenvolvido pela Fundação Cultural. O objetivo era popularizar e democratizar a cultura. Eram realizadas atividades culturais, cursos profissionalizantes. O Circo marcou história e foi palco do primeiro encontro internacional de Ludoteca, promovido pela Federação Latino Americana de Ludoteca (Flalu), da primeira brinquedoteca e da primeira gibiteca do Brasil.
O sucesso foi tanto que várias cidades brasileiras copiaram o projeto de Uberaba.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

sábado, 10 de setembro de 2011


Votem..votem... Prof Moisés... Dupla: Russo e Raphael - Música: Guidson
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www.uniube.br
Faça os amplificadores e as bandas concorrentes tremerem. UNIUBE Fest

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

 Clarice Lispector
      "Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa.
Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
    
        Nascimento: 10/12/1920     Morte: 09/12/1977 
                                                 
                  Natural: Tchetchelnik - Ucrânia      
                                                                                                    
A publicação do livro Perto do Coração Selvagem, de Clarice Lispector, em 1944, já indiciava um novo caminho: a prosa da década de 40 e 50 seria marcada pela exploração do campo psicológico das personagens, o urbanismo que revela a relação conflituosa entre o homem e a modernidade, e o regionalismo que renova a linguagem literária, numa profunda busca pela universalização. Além de Clarice Lispector, outro nome se destacaria dentro dessa nova concepção literária: Guimarães Rosa. Clarice Lispector vai usar na maioria das vezes o cenário das grandes cidades como pretexto para expressar um outro mundo: o mundo interior de cada personagem. Guimarães Rosa usa e abusa do testemunho realista e de uma linguagem completamente inovadora e mítica para redescobrir a linguagem e o sertão do Brasil, ampliando o conceito do sertão e do sertanejo que ali vive.
Terceiro Tempo Modernista
Colaboração: Bartolomeu Amâncio da Silva (Prof. Bartô)   Fonte: USP

Perto do Coração Selvagem
No romance Perto do Coração Selvagem (primeiro romance de Clarice Lispector - 1944) é notória a aproximação com os ficcionistas de vanguarda da época, James Joyce, Virgínia Woolf e William Faulkner, pelo uso intensivo da metáfora insólita, entrega ao fluxo da consciência e ruptura com o enredo final.


Caracteriza-se pela exacerbação do momento interior de tal modo intensa, que, a certa altura de seu itinerário, a própria subjetividade entra em crise. O espírito, perdido no labirinto da memória e da auto-análise, reclama um novo equilíbrio, transcendendo do plano psicológico para o metafísico. A própria narradora revela a consciência desse salto, quando diz: Além do mais a "psicologia" nunca me interessou. O olhar psicológico me impacientava e me impacienta, é um instrumento que só transpassa. Acho que desde a adolescência eu havia saído do estágio do psicológico.
A prosa leve discorre com fluência e fluidez nos meandros da protagonista, na sua visão de mundo e interação com os demais personagens. Tudo isso revelou Clarice Lispector como mais que mera promessa na prosa da Geração de 45. É o texto do sensível e do imaginário, ora enfrentando ora diluindo-se aos incidentes reais de Joana.

A amoralidade diante da maldade. O instinto na condução da trama, com uma certa dose de auto-martírio. A história de Joana (protagonista) - não a Virgem d'Orleans, mas a personagem de Clarice Lispector nesta obra de estréia, marcou a ficção brasileira em 1944. A narrativa inovadora provocou frisson nos círculos literários. A técnica de Clarice Lispector funde subjetividade com objetividade, alterna os focos literários e o tempo cronológico dá lugar ao psicológico (o presente entremeado ao intermitente flashback). Joana expressa, por fluxos de consciência, sua vida interior, contrapondo suas experiências de menina às de adulta, mergulhando ora no passado, ora no presente, segundo o fio condutor da memória.








sábado, 24 de abril de 2010

Álvares de Azevedo

Manuel Antônio Álvares de Azevedo (patrono da Cadeira no 2 da Academia Brasileira de Letras).
Pertenceu à chamada segunda geração do Romantismo brasileiro, influenciada pelo poeta Byron, cuja poesia se caracterizou pelo ultra-romantismo, subjetividade e pessimismo frente à vida. Meados do século XIX.
Foi vitimado pela tuberculose aos 21 anos incompletos. Todas suas obras foram publicadas em livro postumamente: os poemas de "Lira dos Vinte Anos", a peça teatral "Macário",  e o livro de contos  "A Noite na Taverna".
Em todo o mundo, os integrantes dessa tendência romântica olhavam com desencanto para a vida e consideravam o sentimento do tédio como o "mal do século". Levavam vidas boêmias e desregradas, o que levou grande parte deles a contrair tuberculose.
A morte constitui o tema de grande parte dos seus poemas com versos sombrios e cinzentos.
Outro elemento constante em suas poesias é a mulher, ora apresentada como virgem, bondosa e amada, ora prostituta, ordinária e vadia. Seus poemas também são marcados pelo patriotismo e o saudosismo da infância, além de certo satanismo, ligado à morbidez e à rebeldia dos românticos.
12/09/1831, São Paulo (SP)
25/04/1852, Rio de Janeiro (RJ
Fonte: http://educacao.uol.com.br/